Ministério da Educação

Universidade Federal do Paraná

Setor de Ciências Humanas

Cursos de Letras

Reitor: Ricardo Marcelo Fonseca

Vice-reitora: Graciela Bolzón de Muniz

Diretor do Setor de Ciências Humanas: João Frederico Rickli

Vice-diretor do Setor de Ciências Humanas: Rodrigo Rodriguez Tavares

Coordenador dos Cursos de Letras: Alessandro Rolim de Moura

Vice-coordenadora dos Cursos de Letras: Monica Setuyo Okamoto

Servidoras técnicas: Elizabeth Brait; Giliane Sanfelice Lehmkuhl Batista; Erica Helena Zimmermann Kiothecka

Plano de Ações da Coordenação dos Cursos de Letras

NDEs, “Núcleos Docentes Estruturantes” (ver Resolução 75/09 e 34/11 – CEPE)

Os Cursos de Letras contam com 7 diferentes NDEs, organizados da seguinte forma e com os seguintes representantes no momento (desde 01/04/2024):

Licenciatura em Letras Inglês

Licenciatura em Letras Italiano

Bacharelado em Português

Licenciatura em Português

Bacharelado em Letras Português e Alemão, Letras Português e Espanhol, Letras Português e Grego E Letras Português e Latim

Licenciatura em Letras Português e Alemão, Letras Português e Espanhol, Letras Português e Francês,  Letras Português e Japonês e Letras Português e Polonês

Bacharelado em Letras Francês, Letras Japonês e Letras Polonês

HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DOS CURSOS

O Curso de Letras da Universidade Federal do Paraná começou a funcionar em 1938, na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Paraná, estando entre os primeiros cursos de formação em Letras do Brasil. No início, eram ofertadas quatro modalidades, todas em bacharelado e licenciatura: Letras Vernáculas, Letras Clássicas, Letras Neolatinas e Letras Anglo-Germânicas. A formação dos bacharéis ocupava os três primeiros anos do curso, com a formação para a Licenciatura ocupando o último ano (o que foi conhecido, informalmente, como “esquema 3 + 1”). As reformulações da década de 1960, na esteira da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (4.024/61), alteram significativamente o curso. Criam-se nas universidades os departamentos, que agregam os professores por áreas específicas de conhecimento, e os currículos mínimos dos cursos de graduação são instituídos. A formação didático-pedagógica é distribuída ao longo do curso, e não mais concentrada no último ano. As modalidades são segmentadas, de grandes áreas baseadas na filiação histórica das línguas (anglo-germânicas, neolatinas) ou em seu caráter de línguas da herança cultural da Antiguidade (clássicas), em modalidades específicas: inglês, alemão, francês, espanhol, italiano, grego e latim. É instituída a possibilidade de licenciatura dupla, com português mais uma língua estrangeira ou clássica. Estabelece-se a distinção, então, entre as licenciaturas simples (apenas Português ou apenas uma língua estrangeira ou clássica) e dupla (Português mais uma língua estrangeira ou clássica).

A constituição dos cursos de Letras no Brasil visava trazer para as universidades a formação dos professores de língua materna (ou vernácula, pela nomenclatura da época), clássicas e estrangeiras, sobretudo para a rede de ensino regular. Com as sucessivas expansões do ensino superior no Brasil ao longo da segunda metade do Século XX, agregou-se a isso a parte inicial da formação de professores do ensino superior em Letras e de pesquisadores, a ser concluída nos cursos de pós-graduação em Letras, que se consolidam como um dos principais espaços da pesquisa científica no Brasil. O ensino e a pesquisa passam a ser entendidos, junto com a extensão, como o tripé da formação do profissional em Letras.

Não há registros, nos Arquivos do Setor de Ciências Humanas, de reformulações curriculares das décadas de 1960 e 1970. A reformulação curricular de 1981 acabou com a semestralidade do curso e com os bacharelados. O curso de Letras da UFPR passou a ser exclusivamente uma Licenciatura. Ao mesmo tempo, o curso passou a ofertar vagas no período noturno, porém apenas na Licenciatura Simples, em Português e Inglês. A reformulação curricular de 1991 retornou o curso ao formato semestral e promoveu uma reestruturação geral dos conteúdos, formando a estrutura básica que se manteve nas reformulações curriculares seguintes (2001 e 2007). Os bacharelados, que também haviam retornado na reformulação de 1991, são reconfigurados em 2001, quando se cria a figura das ênfases, que representavam as três principais áreas do conhecimento abrangidas pela área de Letras: estudos literários, estudos linguísticos e estudos da tradução, esta última idealizada a partir desse momento. A reformulação de 2007 visava acomodar o aumento de carga horária e o fracionamento dessa carga horária entre os diferentes componentes de formação (teórico, prático e de estágio) de cada percurso curricular, estipulados nas resoluções do CNE/CES 18/02 e CNE/CP 01/02 e 02/02. A carga horária mínima das licenciaturas passou de 2400 para 2800 horas. Além disso, o currículo passou a incluir 200 horas de atividades formativas complementares.

Em 2009, na esteira do projeto REUNI, houve a ampliação de vagas das habilitações em francês e italiano, e a criação de duas novas habilitações – Japonês e Polonês – com um projeto curricular próprio, bastante distinto do assim chamado Currículo 2007 de Letras. Com uma flexibilidade bastante enriquecedora, o curso assim se construiu sobre uma pluralidade interessante de habilitações e possibilidades de escolhas oferecidas aos alunos. Embora a entrada anual, no momento do vestibular, fosse definida por uma quantidade aparentemente restrita de opções, as escolhas que se colocavam à disposição do estudante, do início ao final da sua trajetória acadêmica, estabeleciam possibilidades várias, chegando a 54 habilitações diferentes.

Como parte da história da Universidade Federal do Paraná, os cursos de Letras estão pautada pelos princípios que regem o Plano de Desenvolvimento Acadêmico da instituição, buscando fomentar, construir e disseminar o conhecimento, contribuindo para a formação do cidadão e o desenvolvimento humano sustentável. Nesse sentido, o curso defende a Universidade pública, gratuita, de qualidade e comprometida socialmente, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, a liberdade na construção e autonomia na disseminação do conhecimento e o respeito a todas as instâncias da sociedade organizada. Os cursos de Letras da UFPR são de fundamental importância para a efetivação da missão básica da Educação Superior, relacionada à capacitação de profissionais que possam atuar na sociedade em várias frentes do seu campo de conhecimento, mediante:

• a produção de novos conhecimentos (função de Pesquisa), que se reconhece pela inserção de professores dos cursos de Letras no programa de Pós-graduação em Letras da UFPR e em outros programas no Brasil e no exterior, pelas publicações e eventos científicos que os professores dos cursos e os egressos promovem e pelo consequente retorno acadêmico desses conhecimentos para a formação da graduação;

• a formação de pessoal altamente qualificado (função de Ensino), resultado do compromisso dos docentes com as atividades curriculares e extracurriculares de graduação, o que é visível na inserção profissional de nossos egressos em outras instituições de ensino e no mercado editorial;

• a integração do ensino e da pesquisa com demandas sociais, buscando comprometimento da comunidade universitária e estabelecendo mecanismos que inter-relacionem o saber acadêmico ao saber dos demais segmentos da sociedade (função da Extensão), que se comprova nos diversos programas, projetos e eventos de extensão promovidos pelos cursos de Letras;

• a função ética, que inclui a cidadania e a crítica social dentro do princípio do livre pensar, uma prática que fundamenta as ações e projetos dos seus docentes, técnicos e discentes.

Esses objetivos institucionais orientam também a organização curricular dos cursos de Letras da UFPR nos seus novos formatos, para atender as determinações mais atuais para os currículos dos Cursos de Formação Superior no Brasil. A resolução 02/15 do CNE, por exemplo, levou a uma ampliação de carga horária. No processo de reforma curricular que se seguiu, construíram-se Projetos Pedagógicos próprios para cada percurso de formação. Assim, com a reforma curricular de Letras de 2020, passaram a existir 19 novos cursos, não mais habilitações.

Na sequência apresentamos o Plano de Ações pensado para 02 (dois) anos de coordenação e vice-coordenação de curso, representados abaixo pelos semestres letivos de 2024 e 2025 (muito embora a gestal atual se estenda ainda até o início do ano de 2026, pois foi iniciada em 3 de abril de 2024). Optamos por separar as ações em grandes áreas de modo a apresentarmos ações mais direcionadas a cada segmento. São elas: Ensino, Pesquisa, Extensão, Infraestrutura e Recursos Humanos. Apesar de as ações, em grande parte, serem parte do cotidiano da Coordenação ao longo de toda uma gestão, algumas tendem a se destacar em momentos específicos. As ações, assim, estão previstas da seguinte forma:

ENSINO:

PESQUISA:

EXTENSÃO:

INFRAESTRUTURA:

RECURSOS HUMANOS: