Comparação: expressão de termo comparativo. Quase sempre acompanhada da conjunção “como”. Faço versos como quem chora De desalento... de desencanto... Manuel Bandeira | Metáfora: comparação mental ou abreviada em que prevalece a relação de semelhança. Não aparece a conjunção “como”. Na sua mente povoa só maldade. Meu coração é um balde despejado. | Catacrese: metáfora que caiu no uso popular, corriqueira, muito comum. As pernas da mesa estão bambas. Quero morar no coração da cidade. | Metonímia: designação de um pormenor pelo conjunto de que se quer falar. Ler Clarice Lispector. (autor pela obra) Comer o pão (por alimento) que o diabo amassou (por sofrimento). | Personificação ou prosopopeia: atribuição de ações, qualidades ou sentimentos a seres inanimados. O tempo passou na janela e só Carolina não viu. Chico Buarque de Holanda |
Hipérbole: afirmação exagerada. Falei mil vezes para você! Morri de estudar para o vestibular. | Sinestesia: interpretação de planos sensoriais, mistura de sensações de sentidos diferentes. Como na metáfora, relaciona elementos de universos diferentes. Senti um cheiro doce no ar. | Antítese: contraposição de uma palavra ou frase a outra de sentido oposto. Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz. Vivo só na multidão. | Ironia: sugestão pela entonação e pelo contexto de algo contrário ao que pensamos, geralmente com intenção sarcástica. A excelente D. Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Monteiro Lobato | Eufemismo: emprego de termos considerados mais leves para suavizar uma expressão considerada cruel ou ofensiva. Foi para o céu, em vez de morreu. Está forte, em vez de está gorda. |