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Lightwood - História da Família
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Idris.

Idris é um país europeu localizado entre a França e a Alemanha. Muito pequeno em Território, compensa com a história rica e a economia desenvolvida. Por se tratar de um país estritamente bruxo, nem aparece nos mapas trouxas, não importa o quão avançadas sejam as suas técnicas de mapeamento. O mesmo vale para o euro, que não circula no mercado interno do país, apenas é usado no câmbio de mercadorias trouxas fora das fronteiras. A geografia da região é montanhosa, o clima é temperado, tendo estações bem definidas, com foco no inverno, absurdamente rígido. As florestas da região cercam o país inteiro, com longos quilômetros de pinheiros e mais pinheiros. A fauna predominante da Região é o unicórnio, e uma infinidade de aves, tanto mágicas quanto comuns. Por toda o território, existem cidades pequenas e antigas, quase isoladas umas das outras, sendo Alicante, sua capital, a única metrópole. Alicante foi apelidada como “Cidade de Vidro” por conta dos arranha-céus feitos de vidro que tomam conta da cidade quase que em sua totalidade.

 Origem.

Reza a lenda, que Alicante foi construída em uma época realmente mágica. Os cidadãos de hoje, ainda acreditam e passam adiante que a cidade foi feita não apenas pelos bruxos, mas com intervenção divina. Sim... Anjos desceram a terra para ajudar na construção, e nessa época, conviver pacificamente com os humanos. Isso pode parecer lenda para alguns historiadores, mas a herança dos anjos está marcada fortemente na cidade, a decoração da mesma, sua arquitetura e até hoje tais elementos se preservam. Uma família em particular, tem muita ligação com esse “mito”. Um dos anjos, no momento em que estava na terra, apaixonou-se por uma bruxa, esta de sangue puríssimo. A história deles é de amor, e também de tragédia, uma vez que anjos não podem manter relações sexuais, e é claro que o mesmo fora banido dos céus, e obrigado a viver como humano. Entretanto, seus antigos companheiros não o rejeitaram, e deixaram claro que estariam presentes na vida de todos os descendentes do casal. Jedikiah Lightwood, único filho dessa relação mista é o primeiro Lightwood de quem se tem registro, e o mesmo manteve todos os valores do pai, passando-os adiante de geração para geração. Jedikiah tornou-se um guerreiro implacável, que conseguia chegar à resultados maravilhosos com sua herança angelical, e que comandava um grupo de guerreiros fortes e que tinham como objetivo acabar com as criaturas das trevas - ou demônios como eles denominavam. Dentre eles, Ickarus Herondale, Ezekiel Morgenstern, Mathias Fairchaild e Amaterasu Penhallow se destacavam entre eles, mostrando uma determinação e devoção à Jedikiah que foram agraciados pelos anjos que prometeram ajudar seu pai. Com isso, não apenas o Lightwood, assim como todos os outros receberam o dom de utilizarem as runas divinas, assim como uma cota de sangue angelical. Das quatro famílias, apenas os Penhallow e os Fairchild tiveram um grande problema em sua história...

Runas.

Essa é a mais antiga e mais importante tradição para a Família. Relatos em seus diários, mostram que Jedikiah Lightwood iniciou o costume de marcar na pele as runas específicas que representavam algum talento ou habilidade, e que os anjos deram às marcas o poder que elas tem até hoje. As runas podem aperfeiçoar a níveis incríveis talentos que os nephilims já tenham, ou proporcionar a eles características que os mesmos precisem, ou desejem. Depois de muitas alterações no ritual de runificação, e na evolução dos métodos de marcar a pele, o resultado final, é o que ainda hoje é feito por todos os descendentes Lightwood. A primeira runa marcada deve ser aos onze anos de idade, e esta, obrigatoriamente é a runa do “Poder dos Anjos”. O motivo para isso é que esta runa dará às crianças a capacidade de transformar as próximas runas nos seus respectivos talentos; e sem que a primeira seja marcada, todas as outras não passariam de tatuagens sem valor. A runa dos anjos não é apenas uma chave que para abrir o poder dos céus ao corpo dos jovens Lightwoods, mas também traz o seu próprio significado. A runa brilha, sempre que o jovem em questão esteja agindo de acordo com os padrões dos anjos, em outras palavras, quando um Lightwood faz alguma boa ação, ajuda o próximo, se sacrifica por um bem maior, e tudo mais. Depois da primeira runa, no Solstício de Verão, ano após ano, os jovens podem escolher as outras runas que desejam, até que atinjam a maioridade mágica, ou seja, a última runa é marcada aos dezessete anos, fechando assim o ciclo e deixando cada Lightwood com sete runas no corpo. Essas sete são as runas especificas de cada um, mas existem mais algumas que podem ser marcadas em eventos especiais, como a runa do casamento, a runa da maternidade, ou até a runa dos Parabatai.

Hogwarts.

A educação dos Lightwood, assim como de várias outras famílias tradicionais de Idris, era feita na própria cidade de Alicante. Não existe uma escola de Magia, propriamente dita, na região, porque os ensinamentos eram passados de forma mais informal. Os Lightwoods da época não respeitavam a regra dos onze anos, por acreditarem que cada criança amadurece magicamente em seu tempo, e assim que os pais vissem que o filho estava pronto, contratavam os mestres para passar todos os conhecimentos. O foco dessa educação era sempre Feitiços, Transfigurações, Runas Antigas, e principalmente, Defesa Contra as Artes das Trevas. Foi a poucas gerações atrás, que a teimosia da família foi vencida, e finalmente os filhos de Lightwoods começaram a frequentar os corredores do castelo. Os primeiros Lightwoods pertenceram em sua totalidade à casa Lufa-Lufa, por ser a casa que priorizava as características mais importantes para os anjos, como bondade, generosidade, e lealdade. Aos poucos, as crianças começaram a ser selecionadas para outras casas, e isso aconteceu de maneira natural e sem maiores problemas. O Instituto, como sede de Idris na Inglaterra para a família, sempre teve o papel de abrigar os Nephilins que vinham com objetivo de educar os filhos no castelo de Hogwarts, e tem esse papel até hoje.

O Instituto.

O Instituto é, antes de tudo, uma casa para todos os membros das famílias fora de Idris. Funciona como uma sede, quase uma embaixada Idrisiana na Inglaterra, só que mais familiar. O Instituto foi construído a partir de uma imensa Catedral trouxa abandonada, mantendo o luxo e a imponência das igrejas góticas, para manter sempre viva a relação da família com os anjos. O instituto localiza-se em um dos bairros mais antigos e ricos de Londres, e é enfeitiçada para que somente bruxos a vejam como realmente é. Trouxas enxergam a catedral abandonada e são impedidos por escudos de entrar. A posse é passada de geração para geração sempre para o primeiro filho homem, tradição patriarcal na qual a família sempre se estruturou. Antes, pertencendo a Raziel Lightwood, e habitada por alguns de seus seis filhos, mais seus respectivos cônjuges e filhos. Alguns dos filhos de Raziel não moram em tempo integral na Catedral, preferindo ficar em Idris mesmo, mesmo assim, frequentemente todos passam por lá algum momento. Mas com os últimos acontecimentos na família, a neta de Raziel, Annabel Lightwood, herdou não apenas o Instituto como também o controle da família. Outro ponto importante, é que, o Instituto Lightwood recebe membros da Clave quando os mesmos precisam se estabelecer em alguma viagem diplomática à Inglaterra, ou seus funcionários que estejam em alguma missão.

Costumes e Regras.

Os Lightwoods são uma família originada diretamente dos anjos, então todos eles prezam acima de tudo pela bondade, pelo respeito e por estas características puramente boas do ser humano. Embora, na prática, ninguém seja perfeito e todos tenham seus segredos mais sujos, guardados a sete chaves. Como a família é tradicional, e oriunda de um país puramente bruxo, é natural que os membros mais velhos tenham preconceito com os trouxas, chamados em Idris de “Mundanos”. Até a linhagem de Raziel, o machismo é algo pesado, e os Nephilims mais velhos são considerados caretas pelos mais novos. Mas a geração dos filhos de Raziel esteve ai para quebrar vários dos preconceitos existentes na família, mas este ainda é um assunto delicado. Apesar do grande preconceito e do machismo que ainda vivia em Raziel, ele tinha dois de seus netos como preferidos - Maxwell e Annabel - sempre ficando entre os dois quando o assunto era seu preferido. Os paradigmas das famílias foram quebrados quando, depois de seus filhos mais velhos negarem a sucessão e o que ocorrera com Max, a família passou a ficar nas mãos de Annabel. Um dos preconceitos mais fortes é com todas as “Criaturas das Trevas”. Vampiros, Lobisomens, semi-humanos de um modo geral são vistos pelos habitantes de Idris como abominações, e alguns deles são caçados secretamente pela Clave. Em relação à aparência, a única coisa realmente obrigatória para todos os Lightwoods é a cor dos olhos. São quase sempre azuis, e em raríssimas exceções verdes. Os cabelos costumam ser loiros na maioria, mas a depender da genética dos pais, não existem restrições. Para os Morgenstern e os Herondale, a cor clara dos olhos também é bastante comum, embora sejam mais comuns terem olhos mais escuros - mel ou castanhos. A educação para todos é baseada nos antigos ensinamentos, então desde crianças são ensinados ao combate corpo-a-corpo, ao manejo de armas brancas e mágicas, além de estudos contínuos sobre criaturas das trevas de todos os tipos. As três famílias, no entanto, tem traços de personalidade muito típicas - os Lightwood mais estritos, os Morgensterns mais rígidos e loucos, e os Herondale mais tranquilos - embora isso seja com os mais velhos.

Parabatai.

Parabatai são duas pessoas que se reconhecem enquanto irmãos e companheiros por toda a vida. Ao se marcar essa runa em si e em outra pessoa (sendo da família, ou não), o nephilim jura estar sempre a seu lado, como um amigo inseparável, propondo-se a arriscar a vida por seu companheiro. A runa cria entre os parabatai um elo empático, que permite que eles compartilhem pensamentos e emoções, assim como faz com que eles possam saber quando um dos dois estão em perigo. Quando lado a lado, caso o pacto se dê entre dois Lightwoods, essa runa permita que as demais marcas de um dos dois também afetem o outro. Durante toda a vida, o Nephilim pode ter apenas um parabatai e deve escolhê-lo com cuidado. O voto é feito após a maioridade e liga os dois companheiros permanentemente, perdendo seu poder apenas quando um deles morre ou se transforma em uma "criatura das trevas". Isso também pode ocorrer quando o Nephilim é banido da família e, assim sendo, da Clave. O voto significa que há um laço fraternal de companheirismo entre ambos, de forma que os parabatai manterem relações sexuais ou amorosas entre si é estritamente proibido, cabendo terríveis punições a quem desobedece o pacto estabelecido.

Acontecimentos Recentes.

O último patriarca da família, Raziel Lightwood, pai e avô de quase todos os moradores atuais do Instituto Lightwood de Londres, foi morto em seu próprio quarto, no verão de 80 d.V. O uso de magia negra na cena deixou evidente que o crime fora cometido por um Demônio. Caçadores de Sombras liderados por Abraham Lightwood Morgenstern capturaram o suposto autor de crime. Todos os filhos de Raziel tem conhecimento desta versão da história, mas a versão que circula entre os netos é que Raziel sofreu um ataque cardíaco. De todos os netos de Raziel, apenas Maximus Lightwood e Annabel Lightwood sabem o que realmente aconteceu. Os outros nem podem imaginar que houve um incidente deste nível em seu próprio teto, isso os deixaria assustados. Durante os anos que se seguiram, a maior parte dos filhos de Raziel seguiu para Idris, em busca de segurança, incluindo Cherub Lightwood, que levou a esposa Maryse e os filhos mais novos para a Cidade de Vidro. No controle da família e do Instituto de Londres, Cherub deixou seu filho mais velho, Max. Mas não demorou muito para que conseguissem finalmente descobrir o que havia acontecido com Raziel e que Max tinha uma ligação direta com a morte do avô, e foi feito um acordo entre os filhos do mesmo. Max deveria deixar o instituto e Annabel assumiria o comando.

Um novo rumo para a família.

Max, diferente dos tios e avós, não se importa com as regras e costumes ultrapassados da família. Atitudes e comportamentos que, durante a regência de Raziel seriam considerados inadmissíveis, agora acontecem frequentemente. A política de Max é uma só: Cada um faz o que bem entender da própria vida. A única regra que Max continua administrando bem é a cerimônia das runas, porque este é o principal legado da família. Ao final de cada Verão, a cerimônia das runas é executada por Max, e os Lightwoods em idade escolar decidem qual a nova runa que será marcada em seus corpos. Sua noiva, Terpsícore Bendelack, surgiu com uma exigência nova. A partir de 88 d.V. todos os Lightwoods serão incentivados a escolher uma área das artes para praticar. Se nenhuma runa artística for escolhida até o quinto ano por vontade própria, uma runa de qualquer área das artes será marcada obrigatoriamente. Caso isso aconteça, o Lightwood em questão tem direito apenas a decidir qual arte vai ser obrigado a praticar. Não concordando completamente com a conduta de Max, Annabel reinstituiu que cada um deveria cuidar sim da própria vida, contanto que não entrassem em conflito com os ideais da família. Ela também continua seguindo a Cerimônia das Runas e a runa das artes.