Programa Na Trilha da Verdade recebe o Fórum das Associações

 Na manhã do ultimo sábado dia 29/05, entre 06h30 e 09h00, o Fórum das Associações participou do programa de rádio. Na Trilha da Verdade, pela 107,1 FM.

A audiência do programa atingiu 48% e a casa de um milhão de rádios sintonizados.

Foi uma grande oportunidade com o intuito de esclarecer os fatos que integram a construção da proposta de reajuste salarial e principalmente sobre a inconveniência em se pregar a desunião da categoria a partir de discursos politiqueiros ultrapassados e descabidos.

Alguns aspectos abordados:

- Todas Associações foram convidadas para construção da proposta, sendo que apenas a do Dep. Patrício não compareceu às reuniões e nem mandou representante;

- Ainda assim, o Fórum foi até o parlamentar apresentar a proposta de reajuste com percentual igual para todos, oportunidade em que o Dep. Patrício poderia ter livremente discordado para que fizéssemos os ajustes necessários e pelo contrário, concordou com a proposta;

- Em outra ocasião, agora na presença do então governador Wilson Lima, quando da confirmação dos percentuais de 5% mais quatro parcelas de 7%, o deputado Patrício não apenas concordou como comemorou o resultado em sua página oficial;

- Ao contrário do que tem sido propalado pelo parlamentar, a proposta reduz a diferença salarial entre o último posto da carreira e a base cuja relação cairia de 3.4 para 3.3, desconsiderando, por óbvio, as gratificações de comando que pela minuta construída pelo Fórum irá atingir inúmeras funções de chefia, inclusive, exercidas por praças, reforçando que a menor diferença salarial do Brasil nessa relação coronel e soldado é a da PMDF;

- Outro fato importante é que com a publicação da Lei 12.086/09, a PMDF passa a ter mais sargentos do que soldados, perdendo completamente a sua forma piramidal, de maneira que é mais do que natural que o policial militar após anos aguardando pela promoção perceba isso também no bolso e não somente na sua designação profissional;

- A dificuldade no reajuste reside na esfera federal e não no GDF que além de encaminhar a proposta, está diligente em resolver o problema. Fica a pergunta, qual o real interesse de quem muda o foco atacando fora de hora a proposta em vez de brigar pela sua aprovação junto ao seu próprio partido lá na PR?

- São inúmeras as demandas reprimidas em relação às mudanças institucionais, mas é inegável que a PMDF está sendo reconstruída a exemplo do nível superior para ingresso, projeto policial do futuro (são 5 mil policiais militares cursando uma graduação subsidiada pela Corporação, algo único em todo Brasil e em relação a qualquer outra profissão), terceirização dos serviços de limpeza e copa, construção de Unidades novas (projetos arquitetônicos e engenharia desenvolvidos por praças e voltados para nossa realidade), fim do serviço extra não remunerado com a instituição do serviço voluntário, substituição do RDEx por um regulamento próprio (com a participação da tropa), instituição de novo fardamento (com a participação da tropa), um Comandante Geral que fala diretamente com a tropa por meio de um blog, entre tantos outros fatores como a própria relação entre oficiais e praças que cada vez mais se torna amigável, respeitável e profissional;

Com tais argumentos fáticos, é imperioso termos a capacidade de reconhecer que uma proposta de reajuste salarial que se aproxima de 40% não tem como ser ruim para ninguém, o que até então era inimaginável, impensável e que foi a partir da união entre si das Associações da PMDF e CBMDF e com as representações de classe da PCDF que se construiu tal patamar.

Logicamente que mesmo diante de toda revolução vivenciada pela PMDF, seguramente alguns fatores merecem uma nova análise, como o plano de carreira e a própria lei de vencimentos.

Agora também é fundamental entendermos que para discutirmos esses pontos sem ficar  desesperadamente todos os anos batendo à porta do governo com o pires na mão pedindo  pelo amor de Deus aumentos irrisórios, é indispensável a união da categoria em torno dessa proposta de reajuste. 

Caso aprovado, serão 3 anos de tranquilidade para construir um novo plano de carreira (o último, por arrogância do governador da época, foi aprovado sem a participação direta das associações) e uma nova lei de vencimentos.

Reunião com ministros para tratar do reajuste

O Governador do Distrito Federal, honrando o compromisso assumido com os servidores e militares da segurança pública, se reuniu com o Ministro do Planejamento e com o Ministro da Justiça para tratar do reajuste salarial.

Participaram da reunião os secretários de Planejamento e da Fazenda do DF, além dos Comandantes Gerais da PMDF e CBMDF. O Fórum das Associações foi representado pelo seu coordenador geral.

As negociações foram reabertas, todavia a esfera federal reluta em atender o pleito legítimo encaminhado pelo GDF e empurra o processo com a barriga por meio de argumentos protelatórios, evidenciando mais uma vez que o problema está no Palácio do Planalto.

Maiores informações estarei publicando em meu blog.