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Sugestão para condução de oração no zonal
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Sugestão para condução de oração no zonal :

1) Acalmar-se / Relaxar / Entregar-se

 

2) Entrar na Presença de Deus

 

3) Oração Preparatória

         Dá-nos, Senhor, a Tua Graça,

         para que todas as nossas intenções, ações e operações

     sejam dirigidas unicamente

     para o serviço e o louvor

     da tua divina majestade.

7) Pedido de Graça (2 pedidos, sendo um deles "Senhor, ensina-nos a rezar")

8) Texto da Oração:  Jo 20, 1-16

No primeiro dia que se seguia ao sábado, Maria Madalena foi ao sepulcro, de manhã cedo, quando ainda estava escuro. Vi Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!u a pedra removida do sepulcro. Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro. Corriam juntos, mas aquele outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinou-se e viu ali os panos no chão, mas não entrou.

Chegou Simão Pedro que o seguia, entrou no sepulcro e viu os panos postos no chão. Viu também o sudário que estivera sobre a cabeça de Jesus. Não estava, porém, com os panos, mas enrolado num lugar à parte. Então entrou também o discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu.

Em verdade, ainda não haviam entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dentre os mortos. Os discípulos, então, voltaram para sua casa. Entretanto, Maria se conservava do lado de fora perto do sepulcro e chorava. Chorando, inclinou-se para olhar dentro do sepulcro. Viu dois anjos vestidos de branco, sentados onde estivera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.

Eles lhe perguntaram: Mulher, por que choras? Ela respondeu: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. Ditas estas palavras, voltou-se para trás e viu Jesus em pé, mas não o reconheceu. Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem procuras? Supondo ela que fosse o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar.

Disse-lhe Jesus: Maria!

Voltando-se, ela exclamou em hebraico: Rabôni! ( que quer dizer: Senhor!")

10) Aprofundar a vivência:  sentir-se como  Maria Madalena

a) De todos os discípulos de Jesus, Madalena era a que tinha a situação mais difícil: havia sido prostituta, não tinha marido nem filhos, gozava de muito má fama, era mulher etc... e só Jesus a havia aceito e amado até então. Ela só tinha a Jesus. Os outros tinham família, filhos, haviam tido um trabalho, não tinham má-fama pública. João, que era solteiro, ganhou o melhor presente: tomar conta de Maria, Mãe de Jesus, e Maria, por sua vez, ficou amparada por João... A situação de Madalena era, de longe, a mais terrível.

Orientação:  Neste momento, busquem na memória de vocês, uma situação em que tenham se sentido assim: sem NADA, com o próprio mundo em cacos, no chão.

 

b)        O que ela teria ido fazer no sepulcro? Chorar, estar perto ao menos do corpo (já que ela, nem louca como estava, sonhava com ressurreição...) gritar de desespero, ou simplesmente se mover, andar, fingir que tinha sido tudo mentira? Veja como ela estava totalmente fora de si... Chorando alto, perguntando assim abertamente pelo "Senhor", ou melhor, MEU Senhor, quando isso era um perigo imenso, eles estavam todos sob ameaça de prisão e morte, acusando os judeus de "roubo de cadáver"! Imagina... só doida mesmo... sair assim pelo mundo perguntando ao povo se roubou um corpo...   Pensem na cena!

Orientação:  Vocês conhecem esse tipo de estado, de estar absolutamente perdido: às vezes não se manifesta com a intensidade do desespero de Maria Madalena que, como você vê, se aproxima muito da própria loucura. Às vezes estamos externamente calmos, às vezes NEM SABEMOS O QUANTO ESTAMOS PERDIDOS... Só depois que nos reencontramos vemos o quanto estávamos loucos... Mas outras vezes vem junto com loucura mesmo! Vocês já viveram isso?

 

c) Mas a busca de Maria tem um distintivo único. Estava louca mas, nas trevas de sua loucura, de seu desespero, ela buscava O SENHOR. O que dele ela ainda podia identificar como encontrável. O que dele tinha registro na mente. Buscava absurdamente a ele, mas só a ele, e a nada mais.

Orientação:  O que procuram em suas buscas até hoje, nos seus momentos de total desamparo ??? Era mesmo o Senhor? Não? O que era?   

 

d) Visualizem agora esse diálogo, que não poderia ser mais simples: dois amigos. Cada um deles apenas pronuncia o nome do outro. E tudo está dito...

- Maria!

- Senhor!

Orientação: Que se visualizem, então, carregando nas mãos todas as suas buscas, todos os cacos do que se quebrou em suas vidas, diante do Senhor ressuscitado. Que ouçam o Senhor dizer o nome de cada um: Renata! Oscar! Verinha!

E que cada um se ajoelhe, se abrace aos pés do Senhor e responda:

-Senhor!

 

E deixe que vivenciem afetivamente esse encontro. Tudo o que quer dizer, tudo o que promete, tudo o que revela para cada um. Este momento, objetivamente, é a oração.

12) Oração Verbal (Pode ser o Pai Nosso)

13) Revisão da Oração - PARTILHA